Conselho Regional de Farmácia do Maranhão

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CRF-MA destaca o papel do farmacêutico no diagnóstico e tratamento do diabetes

O Conselho Regional de Farmácia do Maranhão (CRF-MA) destaca o papel do profissional farmacêutico no diagnóstico e no tratamento da doença, no Dia Nacional do Diabetes, lembrado nesta quarta-feira (26). O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), de acordo com dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF)

A conselheira regional, Dra. Karlla Regia Baima e Silva, ressalta que, entre as atribuições, o farmacêutico é responsável por orientar e acompanhar o paciente em relação ao uso correto dos medicamentos e ao teste de glicemia capilar, exame que mede a concentração de glicose (açúcar) no sangue.

“É importante ressaltar que o diabetes é uma doença que necessita de um tratamento contínuo e complexo. Nesse aspecto, o farmacêutico é uma peça-chave para garantir que o paciente esteja aderindo corretamente ao tratamento e se ele está utilizando os medicamentos de maneira correta. Além disso, o profissional farmacêutico também é responsável por acompanhar a evolução do quadro do paciente, realizando monitoramentos com o teste de glicemia e ajudando a identificar possíveis complicações da doença”, comentou a Dra. Karlla Regia.

Outro ponto importante, de acordo com a farmacêutica, é preciso ter consciência no que diz respeito à automedicação, o que ocasionar graves consequências para a saúde.

“A automedicação pode trazer sérias consequências para a saúde, principalmente quando se trata de medicamentos como a insulina, que requerem um acompanhamento médico mais cuidadoso. Nunca devemos nos automedicar porque cada organismo é diferente e o uso inadequado de medicamentos pode levar a complicações muito graves”, disse.

Os usuários de insulina também precisam ter cuidados com o descarte dos recipientes utilizados, como seringas e agulhas, por exemplo. A Dra. Karla Regia alerta que esses materiais não podem ser descartados no lixo comum.

“Esses materiais não podem ser descartados junto com o lixo comum, por trazerem um risco muito grande para a saúde dos coletores e para o meio ambiente. Por isso, é importante descartá-los corretamente em locais específicos, como postos de coletas, que têm unidades de saúde ou até mesmo em farmácias. Isso evita a contaminação do solo e da água, além de preservar a saúde de toda a população”, ponderou.

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